5 de maio de 2015
Por Danilo Vivan
Após ter realizado, no final de semana de 24 a 26 de abril, a edição 2015 do Feirão CAIXA da Casa Própria em São Paulo (SP), Recife (PE) e Belém (PA), a CAIXA parte, agora, para a realização do evento nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Campinas (SP) e Curitiba (PR), de 15 a 17 de maio – confira o calendário completo abaixo. Em São Paulo, o evento recebeu 46 mil pessoas e movimentou R$ 3 bilhões. Foram oferecidos mais de 80 mil imóveis, com a participação de 115 construtoras e 60 imobiliárias.
Um dos grandes atrativos do Feirão é o fato de que o cliente pode encontrar, num mesmo espaço, construtoras, imobiliárias e atendimento da CAIXA – onde é possível avaliar, por exemplo, qual o valor máximo que o cliente pode financiar, além de dar entrada na documentação para obter o crédito. A entrada no evento é gratuita.
O interessado em fechar negócio deve ir ao Feirão preparado, levando documento de identidade, CPF (ou Carteira de Nacional de Habilitação que possua registrados RG e CPF), comprovante de residência (conta de energia, telefone ou cobrança de cartão de crédito) e de renda. Para autônomos, é possível comprovar renda apresentando o recibo da declaração de Imposto de Renda – com indicação de rendimentos – ou cópia dos três últimos extratos de movimentação bancária. Além da compra financiada, também é possível adquirir imóveis à vista.
Segundo a CAIXA, considerando as 14 cidades, serão 660 construtoras e 354 imobiliárias. O total de imóveis oferecidos (novos, na planta e usados) é de mais de 200 mil.
Para o diretor de habitação da CAIXA, Teotonio Rezende, a ampliação do número de cidades que recebem o Feirão representa o empenho da CAIXA em estender a agilidade e praticidade proporcionadas pelo Feirão a um número cada vez maior de clientes. “O Feirão é um evento consolidado e que traz grandes facilidades a todos que se interessam em adquirir uma moradia”, comenta.
Antes de iniciar a busca pelo imóvel dos sonhos no Feirão, é preciso observar algumas dicas. O professor de finanças do Insper Ricardo Humberto Rocha, orienta o consumidor a se planejar, definindo o tipo de imóvel que se busca (tamanho e localização, por exemplo) e o valor máximo das prestações a pagar. Uma dica é não comprometer com as prestações mensais mais de 25% da renda líquida – salário menos Imposto de Renda e INSS. “Dessa forma, se reduz o fator emocional na hora da compra. Afinal, um imóvel é um bem de elevado valor, que não se compra todos os dias”, afirma. Outra dica é, antes de ir ao evento, pesquisar preços de imóveis nos padrões escolhidos em sites especializados ou com corretores de confiança para, só então, ir ao Feirão.
Rocha explica que é comum, especialmente entre casais jovens, sobreavaliar as necessidades em termos de tamanho e de localização na hora de comprar o imóvel, o que, evidentemente, tem impacto no valor das prestações. Por isso, às vezes é preferível optar por um imóvel menor, cujo financiamento poderá ser pago mais rapidamente para, após alguns anos, partir para uma aquisição maior ou mais bem localizada.
“Antes de ir ao evento, pesquise preços de imóveis nos padrões escolhidos em sites especializados ou com corretores de confiança”
No atual cenário, uma orientação importante é a de, se possível, usar os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Isso porque a inflação vem superando largamente o rendimento do Fundo (corrigido por TR mais 3% ao ano), o que significa que os recursos do FGTS estão perdendo poder de compra. Por isso, não hesite em utilizar os recursos do fundo para dar entrada no imóvel.
Recentemente, a CAIXA alterou a cota de financiamento de imóveis usados, apenas para operações com recursos da poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), que passou de 80% para 50% nas operações do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e de 70% para 40% para imóveis no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). A alteração entrou em vigor ontem, dia 04 de maio. Confira a matéria sobre as alterações nas regras de financiamento.