CUB paulista segue estável em novembro
2 de dezembro de 2015
Preço do m2 está em R$ 1.138,10, indicando alta de 4,60% em 2015
Por Redação Sonho do Primeiro Imóvel
Em novembro, o Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil do estado de São Paulo nas obras incluídas na desoneração apresentou estabilidade em relação a outubro, com leve alta de 0,02%, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP). No período, o CUB representativo da construção paulista (RN-8) ficou em R$ 1.138,10 por metro quadrado. No ano, houve alta de 4,60%.
Para o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, “a estabilidade do CUB reflete dois movimentos: a mão de obra que já teve reajuste e os materiais de construção que têm registrado taxa abaixo da inflação.”
Dentro da composição do indicador, os custos médios com materiais de construção subiram 0,06% em novembro, enquanto os de mão de obra indicaram estabilidade. Em 12 meses, a elevação chega a 4,63%, com aumentos de 6,48% nos custos com a mão de obra e de 1,99% nos materiais.
Sem desoneração
Nas obras não incluídas na desoneração da folha de pagamentos o CUB também apresentou estabilidade em novembro, com leve acréscimo de 0,02%, totalizando R$ 1.225,12 por metro quadrado.
Na mesma base de comparação, foi registrado acréscimo de 0,06% nos materiais de construção, estabilidade nos custos com mão de obra e administrativos. No ano, o indicador apresentou alta de 4,75%.
Em 12 meses, esse custo subiu 4,78%, sendo mão de obra (6,51%), materiais (1,99%) e administrativos (6,33%).
Custos dos insumos
Em novembro, dos 27 insumos da construção pesquisados pelo SindusCon-SP apenas o Cimento CPE-32 teve elevação superior (1,62%) à do IGP-M, que aumentou 1,52%.
Custo Unitário Básico (CUB)
Calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pela FGV (Fundação Getulio Vargas), o Custo Unitário Básico (CUB) é o índice oficial que reflete a variação dos custos das construtoras para a utilização nos reajustes dos contratos de obras.
