19 de outubro de 2016
Por Redação Sonho do Primeiro Imóvel
Os Indicadores Abrainc-Fipe mostram que nos últimos 12 meses, o total lançado foi de 70.039 unidades, o que representa um aumento de 4,3% face ao observado no período precedente. Considerando o período de janeiro a agosto de 2016, os lançamentos totalizaram 38.586 unidades, volume 18,5% superior ao observado no mesmo período de 2015. Já em relação ao mês de agosto, o estudo revela que foram lançadas 4.611 unidades, representando um aumento de 70% frente ao volume lançado no mesmo mês de 2015.
Segundo dados das 20 empresas participantes do estudo, nos últimos 12 meses foram vendidas 103.675 unidades, volume 13,3% inferior ao total de vendas do período anterior. Já no acumulado deste ano, as vendas somaram 67.069 unidades, queda de 11,3% frente ao volume observado no mesmo período de 2015. Em agosto, foram vendidas 9.271 unidades, o que representa um avanço de 1,4% frente às vendas do mesmo mês de 2015.
As entregas de novos imóveis somaram 128.656 unidades, nos últimos 12 meses, volume 18% inferior ao total de entregas no período precedente. No acumulado de 2016, as entregas totalizaram 86.198 unidades, número 2,6% superior ao observado na mesma base de 2015. Já no último mês de referência dos Indicadores Abrainc-Fipe, foram entregues 10.633 unidades, o correspondente a um aumento de 13,8% frente ao número de unidades entregues em agosto de 2015.
“A confiança está voltando aos poucos e esperamos que esse movimento seja consistente” afirma o vice-presidente executivo da Abrainc, Renato Ventura, destacando que as pesquisas relacionadas ao setor imobiliário mostram que empresariado e consumidor estão mais confiantes. “A retomada do setor é fator fundamental para ajudar a aumentar a oferta de empregos e a renda”, diz o executivo.
O diretor da Abrainc, Luiz Fernando Moura, observa que o indicador de lançamentos tem revelado variações em todos os meses da série histórica do estudo e faz um alerta: “Apesar da leve melhora nos números de unidades lançadas, reforçamos que ainda não se trata de uma tendência ou de uma retomada do setor”, explica ele.
O estudo revela ainda que ao final de agosto de 2016, as empresas disponibilizavam 116.211 unidades para compra. No mesmo período, foi vendido o equivalente a 7,7% da oferta do mês, percentual que representa uma queda de 0,5 ponto percentual face ao calculado para agosto de 2015 (8,2%). Com isso, estima-se que a oferta final de agosto seja suficiente para garantir o abastecimento do mercado durante 13 meses, se o ritmo de vendas do mês for mantido: 9,3 mil unidades.
Distratos
Nos últimos 12 meses, foram distratadas 46.268 unidades, alta de 1,7% face ao total de distratos observados no período precedente. De janeiro a agosto, o total de distratos foi de 30.321 unidades, patamar 3,9% inferior ao observado no mesmo período acumulado de 2015. Já em agosto de 2016, foram distratadas 3.754 unidades, o que representa um aumento de 2,8% frente ao número absoluto de distratos observados em agosto de 2015.
Se considerados os distratos como proporção das vendas por safra de lançamento, as unidades vendidas no primeiro trimestre de 2014 apresentam a taxa de distratos mais elevada da série histórica (20,6%).