custo constução civil aumenta São Paulo

CUB paulista fica estável em agosto, com variação de 0,01% em relação a julho

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Por Redação Sonho do Primeiro Imóvel

O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil do estado de São Paulo ficou estável em agosto, com variação de 0,01% em relação a julho, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP). No período, o CUB representativo da construção paulista (R8-N) ficou em R$ 1.292,27 por metro quadrado. No ano a alta chega a 5,30%.

Dentro da composição do indicador, os custos médios com mão de obra representaram 61,27%, materiais, 35,58% e despesas administrativas 3,15%.

Segundo o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, “embora esteja havendo alguma pressão por repasse de custos nos preços de insumos representativos, a demanda ainda muito fraca tem sido responsável pela estabilidade dos preços”.

Com desoneração

A variação de 0,01% do CUB também foi observada nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos na comparação de agosto com julho, totalizando R$ 1.197,92 por metro quadrado. Em 12 meses, o indicador chegou a 5,47%.

Na mesma base de comparação, foi registrada participação de 58,21% nos custos de mão de obra, 38,38% de materiais e 3,40% em despesas administrativas.

Custos dos insumos

Em agosto, 15 itens registraram altas maiores que a do IGP-M (0,15%). O Tubo PVC-R rígido para esgoto teve elevação de 2,45%, seguido por areia média lavada (1,47%) e bloco cerâmico para alvenaria (1,26%). Entre os materiais de maior relevância para o cálculo do CUB, dois registraram queda nos preços: o cimento CPE-32, saco de 50 kg, (- 1,35%) e o concreto FCK=25 MPa (-0,99%). Já o  aço CA-50 Ø 10 mm ficou estável.

Custo Unitário Básico (CUB)
Calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pela FGV (Fundação Getulio Vargas), o Custo Unitário Básico (CUB)  é o índice oficial que reflete a variação dos custos mensais das construtoras para a utilização nos reajustes dos contratos de obras.

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