Indicadores Abrainc-Fipe de outubro sinalizam recuperação do setor

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Dados, referentes ao trimestre junho/julho/agosto, apontam aumento de 3,2% nos lançamentos, 2,6% nas unidades vendidas e 1% nas entregas

Por Redação Sonho do Primeiro Imóvel

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) divulgou hoje, 15 de outubro, os Indicadores Abrainc-Fipe de outubro, elaborados em conjunto com a Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe), e que acompanham o mercado nacional de imóveis novos. Os dados, referentes ao trimestre junho/julho/agosto, sinalizam ligeira recuperação do setor frente ao trimestre encerrado em julho. O estudo aponta aumento nos lançamentos (3,2%), nas unidades vendidas (2,6%) e nas entregas (1%). No trimestre encerrado em agosto, foram lançadas 13.710, vendidas 26.584 e entregues 29.724 unidades.

Se comparado ao trimestre junho/julho/agosto de 2014, os lançamentos também acumulam alta de 11,9%. Houve, no entanto, queda nas vendas e entregas – de 8,5% e 6%, respectivamente. Em relação aos lançamentos, o total de unidades vendidas no trimestre foi 93,4% superior ao total de unidades lançadas no mesmo período do ano passado.

O vice-presidente executivo da Abrainc, Renato Ventura, diz que, apesar das oscilações positivas observadas, o momento continua a refletir os ajustes dos lançamentos à demanda em um cenário de incerteza.

Para o economista da Fipe, Eduardo Zylberstajn, os dados de agosto continuam a mostrar um cenário difícil para a incorporação imobiliária. “Na comparação com 2014, a redução nas vendas ainda é visível, mas se levarmos em conta os últimos meses já notamos alguma estabilidade nos principais indicadores”, afirma.

Os Indicadores Abrainc-Fipe apontam, ainda, que as vendas sobre ofertas (VSO) do trimestre tiveram nova alta (24,2%), o que mostra que nesse ritmo de venda a oferta de imóveis se esgotaria em 12,4 meses. No trimestre encerrado em julho, o tempo era de 12,8 meses.

O mercado contava com 95.417 mil unidades disponíveis para compra ao fim de agosto. No trimestre analisado (junho-agosto) foi vendido o equivalente a 24,2% da oferta do período, alta de 0,8 ponto percentual frente ao observado no trimestre terminado em junho de 2015.

Já a taxa de inadimplência potencial, no trimestre junho-agosto, se manteve estável (9,3%) frente aos últimos trimestres.

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