4 de agosto de 2015
Por Redação Sonho do Primeiro Imóvel
Pelo quarto trimestre consecutivo, a PDG obteve geração de caixa positiva. No segundo trimestre de 2015, foi registrada geração de R$ 78 milhões. Se desconsiderados os efeitos extraordinários, a geração de caixa ajustada seria de R$218 milhões no segundo trimestre. No primeiro semestre, a geração de caixa atingiu R$ 488 milhões, 21% superior ao segundo semestre de 2014, totalizando R$ 892 milhões no acumulado dos últimos 12 meses.
“O país passa por um momento muito desafiador, com um ambiente de crédito mais restritivo que está impactando todos os setores econômicos e não apenas o imobiliário. Apesar de todo o contexto macroeconômico, a PDG obteve grandes resultados no segundo trimestre e no primeiro semestre de 2015. Isso permite, por exemplo, que tenhamos perspectivas de geração de caixa crescente para o segundo semestre do ano”, afirma Antônio Guedes, vice-presidente de Operações da PDG.
O processo de aumento de capital da PDG foi concluído com sucesso no segundo trimestre com adesão de mais de 80% da base de seus acionistas, atingindo seu limite máximo estabelecido (R$ 500 milhões). Este aumento de capital está inserido nos planos traçados para atravessar o atual momento de incertezas econômicas, fortalecendo a estrutura do capital, reforçando o caixa e alongando o perfil da dívida.
A alavancagem total da companhia, incluindo sua dívida financeira líquida e o custo a incorrer, diminuiu R$6,2 bilhões desde o quarto trimestre de 2012, cenário de contínua redução do risco de execução.
Dos distratos efetivados pela PDG no segundo trimestre de 2015, 88% correspondem a empreendimentos com mais de 60% de vendas. A revenda das unidades distratadas permanece com boa velocidade de execução, atingindo 6 p.p acima do mesmo período do ano passado e alinhada ao primeiro trimestre deste ano. O VGV revendido subiu 6,7%. “Nosso foco, sem dúvidas, é a venda de estoque e também a revenda das unidades que foram distratadas, de forma rápida e efetiva”, afirma Guedes.
A dívida líquida da PDG continua sendo reduzida. Entre o 1T15 e o 2T15, houve redução de 9% da dívida líquida da empresa, relação sobre o patrimônio de 112%, contra 128%, índice registrado no primeiro trimestre de 2015.
O saldo de custo a incorrer totalizou R$1,1 bilhão no final do trimestre, com queda de 23% em relação ao 1T15 e de 55% em comparação ao mesmo período de 2014. O custo a incorrer dos projetos lançados antes de 2013 atingiu R$287 milhões, queda de 52% frente ao primeiro trimestre de 2015 e de 85% ao 2T14.
No trimestre, foi concluído o projeto OBZ (Orçamento Base Zero), iniciado em junho com objetivo de ajustar a estrutura corporativa da empresa, adequando-a à sua operação atual. Os resultados deste processo deverão ser sentidos nas despesas gerais e administrativas a partir do próximo trimestre.
Considerando as despesas com obrigações trabalhistas incorridas por conta da reestruturação da empresa, o total de despesas gerais e administrativas ficou 6% abaixo em comparação ao primeiro trimestre de 2015 e 28% abaixo do 2T14.