15 de setembro de 2015
Por Redação Sonho do Primeiro Imóvel
O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) do Distrito Federal, calculado com base na oferta e nas vendas de imóveis comerciais e residenciais novos registrou, em julho, uma pequena desaceleração na comparação com maio, passando de 5,4% para 3,9%. Os dados foram divulgados esta semana pela Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (AdemiDF), uma das responsáveis pela elaboração do índice, juntamente com o SindusconDF. Considerando o período de maio a julho, o índice foi de 4,6%.
A pesquisa mostrou uma pequena redução na oferta de unidades residenciais, de 4,59 mil para 4,57 mil. Já nos comerciais, houve um avanço, de 1,1 mil salas em julho para 1,6 mil em julho.
Considerando a distribuição por regiões do Distrito Federal, o IVV mais elevado foi registrado em Sobradinho (33,3%), seguido por Santa Maria e Guará (ambos com 11,9%).
Segundo a AdemiDF, a queda no IVV mensal representa uma desaceleração sazonal, em função de julho ser um mês de férias e tradicionalmente registrar um menor volume de negócios. A entidade destaca, ainda, que o período sofreu com os efeitos de uma restrição momentânea de crédito imobiliário pelos agentes financeiros, em especial a Caixa Econômica Federal.
“Para os empresários da área imobiliária, o ritmo de vendas de imóveis novos de 4,6% no trimestre de maio a julho está de acordo com o atual nível de negócios do setor, muito prejudicado nos últimos anos tanto pelas notícias negativas da economia quanto pela intensa burocracia que regula a liberação de seus negócios no Distrito Federal”, avalia o presidente da entidade, Paulo Muniz.
O dirigente explica que, considerando o índice de 4,6%, um empreendimento com 100 unidades levaria pouco mais de 20 meses para ser totalmente comercializado. “Como são necessários cerca de 30 meses para sua conclusão, vender tudo em 20 meses é um prazo bem razoável para viabilizar o negócio”.